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Home Blog do Ivan Jornada Mundial da Juventude 2013

Jornada Mundial da Juventude 2013

Veja o artigo publicado no jornal do Brasil em 21/08:

Encontro de jovens com o papa em 2013 pode reunir mais gente do que a Copa

No final do artigo, há um vídeo do conhecido Pe. Paulo Ricardo, no qual ele comenta a JMJ 2011.


cartas

Cartas a um jovem católico
George Weigel
Título original: Letters to a Young Catholic, Basic Books, 2004, ISBN 0-465-09262-4.
Ed. Quadrante (SP). Tradução: Emérico da Gama, 2010.

 

14ª Carta: Sobre o fato de não estarmos sós.

 

(....) Se alguém tivesse sugerido vinte e cinco anos atrás que reuniões das quais participariam milhões de jovens em breve se tornariam uma marca registrada da Igreja Católica em todo o mundo, os secularistas se teriam posto a zombar dele, e o mesmo teriam feito muitos católicos, incluídos muitos clérigos de idade avançada. Mas o papa João Paulo II tinha uma opinião diferente. Depois de ter passado boa parte do seu ministério como pároco jovem de gente jovem, estava convencido de que a nova geração de católicos só estava à espera de ser convocada. E decidiu convocá-la.

Os resultados foram as espetaculares Jornadas Mundiais da Juventude ao longo das duas últimas décadas: Roma em 1985; Buenos Aires em 1987; Santiago de Compostela em 1989; Czestochowa em 1991; Denver em 1993; Manila em 1995; Paris em 1997; outra vez Roma, por ocasião do Grande Jubileu do ano 2000; Toronto em 2002; Colônia em 2005; Sydney em 2008. Cada um desses acontecimentos teve o seu caráter próprio, embora com um ritmo litúrgico semelhante.

Os Dias Mundiais da Juventude propõe-se recordar a experiência da Semana Santa, que é o centro do ano de graça da Igreja e constitui a estrutura básica da vida espiritual. Desse modo, cada “Dia Mundial da Juventude” começa com uma variante do Domingo de Ramos, durante o qual a grande “Cruz do Dia Mundial da Juventude”, que durante meses percorreu todo o país anfitrião, é entronizada solenemente no recinto reservado para a cerimônia inaugural. Depois, lembra-se a Quinta-feira Santa, durante a qual o papa explica o significado de uma vida a serviço do Evangelho. A celebração tem também a sua “Sexta-Feira Santa”, em que os jovens católicos unidos ao papa oram juntos pela redenção do homem por meio do mistério da Cruz. Na noite seguinte, celebra-se uma vigília noturna com um a profusão de velas acesas, análoga à grande vigília pascal do Sábado Santo. A celebração termina com uma missa que evoca a experiência do Domingo de Páscoa e envia ao mundo todos e cada um dos jovens participantes com a mensagem da Ressurreição.

Na minha opinião, o momento mais impressionante do Dia Mundial da Juventude de 1997 em Paris foi a vigília. Durante três dias, um milhão de jovens peregrinos tinha enchido dezenas e dezenas de ruas por toda a cidade. À hora da vigília, todos se reuniram no hipódromo de Longchamp, enchendo toda a área da pista e os bairros ao redor. O hipódromo converteu-se numa catedral de luz, enquanto o papa batizava doze jovens adultos, escolhidos de todos os continentes. Atônitos perante a afluência de jovens, os parisienses contemplavam aquela insólita demonstração de fé.

Na noite seguinte, na Televisão Nacional Francesa, o cardeal Jean-Marie Lustinger, arcebispo de Paris, reforçou a mensagem numa entrevista com um âncora perplexo, que ainda não tinha conseguido entender de que se tratava. Ante o ceticismo do jornalista, o cardeal respondeu que se tratava de um problema de gerações. O entrevistado pertencia a uma geração que fora educada no catolicismo, perdera a fé por volta de 1968 e desde então, por assim dizer, estivera em conflito com Deus-pai. Mas o cardeal insistiu em que esta geração era diferente. “Tinham crescido sem convicções, mas tinham encontrado Jesus Cristo e queriam saber tudo o que isso significava”. Noutras palavras, esses jovens não tinham comprado a história convencional. E agora era o âncora quem se tornara o velhote ultrapassado.

Em 2002, em Toronto, foi a recordação da Sexta-Feira Santa o que mais me impressionou, e penso que a muitos outros também. Toronto é uma cidade secularista autoconscente, que se orgulha de uma “tolerância” e de uma “diversidade” que com freqüência parecem capazes de acolher qualquer coisa menos uma convicção cristã culturalmente afirmativa. No entanto, na noite de 26 de julho de 2002, Toronto presenciou uma manifestação que nem as suas mais profundas convicções secularistas teriam podido imaginar: meio milhão de jovens subiam pela Avenida da Universidade, desde o distrito dos negócios até o Parlamento Provincial e o Queen’s Park, rezando devotamente a Via Sacra. A Corporação Canadense de Radiofusão calculou que mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo participaram desse momento extraordinário, graças às concessões simultâneas transmitidas para mais de cento e sessenta países. Mas duvido de que o impacto tenha sido mais forte que na secularizada cidade de Toronto.

Os céticos que ainda sobram continuam a insistir em que esses Dias Mundiais da Juventude não passam de uma simples variante de culto às celebridades típico da cultura juvenil contemporânea. Ninguém que tenha assistido a um desses acontecimentos de massa pode afirmar que é isso. João Paulo II, na sua oitava e nona décadas de vida, e de vitalidade reduzida pelas doenças, já distava muito do “João Paulo Super-Star” dos inícios do pontificado. Seja como for, há alguma outra ocasião do circulo mundial juvenil em que os jovens sejam convidados a viver uma vida de heroísmo moral?

Durante o Dia Mundial da Juventude do asno 2000 em Roma, a mídia mais agressivamente laicista confrontava “o povo de Roma” com “a gente de Rimini” – estes últimos eram as centenas de milhares de jovens que, naquele mês de agosto, lotavam as praias da Itália -, e perguntavam-se qual era a diferença entre os dois grupos. Não havia dúvida de que os dois teriam os jornais. Mas seria apenas isso? A questão não seria antes saber que tipo de futuro está sendo definido, e se nesse futuro haverá ligar para um convite À grandeza de espírito e ao heroísmo moral.

As taxas de natalidade catastroficamente baixas da Europa Ocidental demonstram que duas gerações de europeus fracassaram à hora de criar um futuro no sentido mais elementar do termo, isto é, criando uma geração de sucessores capazes de simplesmente sustentar a sociedade. É difícil imaginar que essa realidade nada tenha a ver com os efeitos corrosivos do ceticismo, do relativismo moral ou do que chamei antes nestas cartas de “niilismo de salão”. O fato de tantos jovens se sentirem ao menos intrigados com o apelo de João Paulo II por manter alto o nível das expectativas morais e espirituais e por viver a lei da autodoação inscrita nos seus corações não deveria ser considerado uma ameaça para o futuro da Europa, ou para o futuro de quem quer que seja. Em alguns casos, essa espécie de conversão chega a ser uma condição para qualquer tipo de futuro.

Seja como for, anote na sua agenda o futuro Dia Mundial da Juventude. Esse “dia” sintetiza de certo modo muitos dos temas que meditamos nestas cartas: Por que decidir a sua vocação – essa coisa única que só você pode ser e fazer – é tão importante para que você chegue a ser um católico adulto? Por que tudo conta? Por que o mundo real é o mundo da verdade e do amor transcendentes, revelados em e por meio das realidades deste mundo? Por que “ligar” a imaginação sacramental é necessário para que você chegue a tornar-se o ser plenamente humano que você quer ser?

Os Dias Mundiais da Juventude são excelentes experimentos de solidariedade e entusiasmo “católicos”. E são também uma grande experiência sacramental. Nele você pode ver, ouvir, tocar, sentir e saborear que, na concepção católica do mundo, se pode encontrar a Deus nas realidades visíveis, tangíveis e perceptíveis; e essas realidades incluem a própria Igreja e os sacramentos que ela põe às nossa disposição.

Esse materialismo tipicamente católico é especialmente importante num mundo que, por se levar extremamente a sério, não se toma a sério o suficiente. Tomar o mundo a sério não significa cair nas armadilhas do materialismo e do ceticismo. Tomar o mundo a sério é concebe-lo como realmente é – a arena da ação de Deus, o lugar em que podemos encontrar o Amor que satisfaz as nossas ânsias de um amor absoluto e sem reservas.

Bem-vindo ao mundo real! (páginas 234-238)

O Padre Paulo Ricardo comenta a Jornada Mundial da Juventude 2011

 

 

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